domingo, 15 de dezembro de 2013

O CONTO DO DISCO VOADOR-CASIMIRO DE ABREU-RJ



● Se alguém me contasse hoje a estória sobre a anunciada aterrissagem de um disco-voador procedente de Júpiter, em Casimiro de Abreu, com certeza diria que meu interlocutor deveria ser internado rapidamente. Mas o repórter - até por dever profissional- foi testemunha ocular (e de corpo presente) dessa trapaça, que teve repercussão internacional e reuniu, nos arredores de umapropriedade rural sombria, supostos Phds em objetos voadores, ufólogos sérios, outros nem tanto, além de curiosos, tipos esquizofrênicos, batedores de carteiras, gente exótica com pinta de cientista maluco, vendedores ambulantes e uma multidão de espectadores que se espremeram no meio da vegetação rala, numa vigília “cósmica” de dar inveja a qualquer diretor de cinema de Hollywood. Esse teatro de operações foi encenado, sem pudor ou constrangimento, aqui na Baixada Litorânea, RJ, berço de Casimiro de Abreu, o poeta da saudade, que soube enaltecer “sua infância querida (sem discos-voadores), que os anos não trazem mais”.

● Esse esdrúxulo espetáculo entrou em cartaz no dia 8 de março de 1980, há 29 anos, após exaustiva propaganda feita pelo “vidente” e ufólogo-de-meia-tijela, Edílcio Barbosa. Esse sujeito merecia ser homenageado. Mesmo depois de morto, o que aliás viria ocorrer após o show patético de Casimiro. Barbosa teve as pernas amputadas e, em seguida, falecera. Seus discípulos terrestres ensaiaram boatos de que o “porta-voz” de Júpiter teria sido vítima da maldição de sua ousadia. Pura idiotice com crendice em busca de holofotes. Barbosa, na verdade, teria sido “resgatado” pelo diabetes e complicações afins. Nada do além, a não ser a própria morte. Mas – justiça seja feita – esse sujeito conseguiu atrair a opinião públicapara a sua festa “rave” ao estilo cósmico. Só não teve música eletrônica. Mais de 10 mil pessoas invadiram a fazenda, área serrana de Casimiro, com promessa de assistir a aterrissagem de uma nave de Júpiter. O pouso seria às 5h40min daquela manhã de 1980. “Eles, os Ets, são britânicos” ,disse um assessor de Barbosa.

● Compacta, silenciosa, ansiosa e de olhos grudados no firmamento, ou na linha do horizonte, a multidão parecia disciplinada ao romper a madrugada sob o ataque de insetos e disputando o melhor lugar, naquele vale, para assistir a chegada do disco-voador, segundo a “profecia” de Barbosa. Ele garantiu que a nave de Júpiter devolveria, vivos, três militares da Marinha que sumiram a bordo de um helicóptero da Base Aeronaval de São Pedro, acidentado em alto mar há alguns anos da “pajelança” em Casimiro de Abreu. Familiares dos tripulantes da aeronave militar passaram a acreditar na “visão” do ufólogo-de-araque, e o assunto (até então tratado com reservas pela imprensa) acabou nos grandes jornais e nos principais telejornais. Foi o que o promoter da festa cósmica precisava para criar um ambiente de pouso oficial.

● Numa área plana da fazenda sob a vista da multidão, improvisou-se uma espécie de Disco porto, num descampado em forma de triângulo, cuja referência era uma árvore. Alguém avisava num megafone: ”atenção: é proibida a presença de humanos nessa área demarcada, do contrário a nave não vai descer”. Foi quando se percebeu o início dos protestos da galera. A mensagem do locutor do megafone gerou a primeira desconfiança do público. A gritaria de ambulantes – inclusive os bem-sucedidos vendedores de papel higiênico - se mistura a um burburinho na platéia. Aproxima-se a hora da aterrissagem da nave de Júpiter e, no meio da multidão, exausta e sonolenta, um sujeito com roupas exóticas e empunhando um binóculo grita: “Olha a horaaaa!” Foi o tom que faltava para um coral de milhares de curiosos repetir a cobrança.

● O momento era de tensão no Disco porto de Casimiro. Autoridades deixaram de lado a evidência e o constrangimento de serem também protagonistas e se posicionaram para a iminência de um tumulto. Ao invés do disco-voador de Júpiter trazendo os tripulantes do helicóptero da Base Naval, no momento previsto da aterrissagem dos Ets, quem sobrevoou a região tomada pela multidão, foi um pássaro, provavelmente assustado com a ocupação indevida de seu habitat. O pássaro recebeu calorosos aplausos. A galera já estava a ponto de linchar o autor da farsa sideral quando um ruído diferente emudeceu os espectadores. O silêncio só foi quebrado, quando se confirmou que o ruído intermitente não era de extraterrestes. Mas vinha da maria-fumaça, que agora apontava no horizonte, serpenteando em meio a vegetação e fazendo soar o velho apito naquele vale de ópera bufa.

● A locomotiva ainda cortava as terras em torno da fazenda quando o ufólogo Barbosa começava a ser xingado e ameaçado pela multidão. Ele quis justificar o fiasco dizendo “que tinha gente no local de pouso atrapalhando a chegada da nave de Júpiter”. A declaração mentirosa e cínica, era o que faltava para massa enfurecida tentar pegar o impostor para lhe dar um corretivo. Mas a polícia de plantão no local, inclusive com cobertura de efetivo da Marinha, evitou o massacre, retirando Barbosa às pressas da fazenda, onde até equipamentos de telefonia foram instalados na área do Disco porto. Como um conjunto de orelhões a poucos metros da “pista de pouso”.


● Eu conversava outro dia com Berto Filho e, sorrindo muito, ele lembrou que no exato dia da anunciada chegada da nave de Júpiter na fazenda de Casimiro de Abreu, a “notícia” foi lida por ele, no Jornal Nacional, com natural incerteza diante do surrealismo. E, é claro, o próprio telespectador terá percebido o nível da notícia e a forma de interpretação que lhe fora dada pelo locutor. Mas, apesar da utopia cósmica, Barbosa conseguiu montar um exótico circo: além de forçar a participação de autoridades, num episódio movido por lendas e fábulas, Barbosa levou milhares de pessoas de vários Estados ao local do show e entupiu a BR 101 com um engarrafamento monstruoso entre Macaé e Rio Bonito.

● Não move ao repórter qualquer intenção de achincalhar as pessoas honestas que se dedicam aos estudos científicos em torno dos chamados Objetos Voadores Não Identificados (ÓVNIS). Mas, por enquanto, nada me convence sobre a veracidade de incursões de discos-voadores sobre as nossas cabeças. Apesar dos estudos à respeito e de relatórios produzidos por governos, o único capítulo que me parece exigir uma explicação transparente é o que envolve a cidade mineira de Arachá, sob risco dessa crendice lunática comprometer o núcleo de inteligência da Unicamp, que teria sido acionado para analisar cientificamente supostos bonecos esquizofrênicos. Essas criaturas exóticas teriam assustado algumas mocinhas e até ferido um guarda.

● Reafirmando meu respeito aos ufólogos de verdade, devo lembrar que, no meu tempo de garoto, sempre que se abordava discussão à respeito de Ets,a gente logo ouvia dizer que disco-voador era uma criativa invenção de soviéticos e americanos para assustar os países subdesenvolvidos. Como pode ser também uma bela engenhoca para pesquisa metereológica, o que se constata na maioria das aparições de objetos luminosos sobre nossas cabeças. Gostaria até de abrir discussão aqui na coluna sobre essa estória esdrúxula de ÓVNIS. Um velho amigo é expert em produzir imagens fotográficas que se confundem completamente com o que seriam discos-voadores. Não é necessária muita coisa: um prato comum, uma lanterna e uma câmara fotográfica são os ingredientes chaves para se produzir uma imagem capaz tirar o sono dos cientistas da Nasa.

● Mas voltando a Casimiro de Abreu, não são poucos os que dizem que a região tem algo que atrai extraterrestes. Isso tudo não passa de uma boa tradição lendária e fabulosa que passa de pai para filho sem que até hoje uma só prova concreta tenha confirmado esses delírios cósmicos. O dia em que o ser humano documentar extraterrestes e seus veículos luminosos, o colunista reconhecerá a teimosia dos caçadores dessas (divulgadas) criaturas cabeçudas e horrendas. Fica o desafio (extensivo a todo o planeta Terra). O dia que disco-voador deixar de ser lenda, ilusão de ótica ou avançado disfarce militar e científico, serei o primeiro a rasgar a Bíblia Sagrada. Pelo menos até agora nada contido na Bíblia foi contestado. Mas as previsões das Escrituras são comprovadas a cada segundo. Só se engana quem quer.

● Em Casimiro de Abreu, o estudante Wanderson Chan, ocupa o site oficial da Prefeitura para divulgar o curta-metragem que produziu com base na estória sobre a chegada (que não se deu) de discos-voadores nos arredores da cidade. Intitulado “Casimiro de Abreu, a Invasão”, o filme do rapaz já participou do último Festival de Curta de Cabo Frio.É uma obra de ficção com elenco de 5 pessoas, que esteve ainda na Mostra de Cinema de Londrina. O desembarque de extraterrestes que não houve, também virou livro na terra do poeta da saudade, autor do clássico “As Primaveras”.

Levi de Moura
levi.de.moura@bol.com.br





OVNI  NA CIDADE DE CASIMIRO DE ABREU – RJ – BRASIL

Edíco Barbosa
O mensageiro de Júpiter

A notícia, muito divulgada e que casou grande repercussão, foi a de que haveria às 06:00 H da manhã, uma aterrissagem ou sobrevoo de um disco voador na pequena cidade de Casimiro de Abreu – estado do Rio de Janeiro, em 08 de março de 1980. Quando Auto-Intitulado “Mensageiro de Júpiter”, Edílcio Barbosa, atraiu a imprensa e milhares de pessoas para o Município de Casimiro de Abreu.
Ele afirmava que uma nave daquele planeta devolveria quatro supostos abduzidos. Ao local, próximo à estrada BR-101, acorreram milhares de interessados, força policial, reportagens, ufólogos, curiosos, etc..Tinhamos saído a tarde de Niterói para esse contato e fomos para São Pedro D’Adeia que fica mais perto de lá. Saímos logo depois da meia noite da casa de um outro irmãqo que era dentista nesta cidade e fomos para Casimiro de Abreu. Eu estava dirigigindo o carro, o meu irmão mais novo no banco de trás e o meu pai estava ao meu lado. Ele era professor e, muito interessado por Ufologia e Astronomia depois dos contatos que tive quando pequeno.
A Kilometros antes de chegarmos na fazenda, tinha gente de todos os lugares, Norte Americanos, Alemães, Argentinos, Japoneses, pessoas de outros estados do Brasil, moradores do local, muita gente! Não tinha mais onde estacionar o carro de tão lotado que estava. Os dois lados da pista estavam repletos de carros, tive que manobrar e voltar até poder encontrar um local para estacionar e irmos andando alguns kilômetros a pé até a fazenda. Tinha gente em cima das árvores, nos morros , em barracas na beira da estrada, entre os carros. Dentro da fazenda era milhares de pessoas, havia no local muitos vendedores ambulantes que vendiam de tudo: água mineral, churrasquinho, frutas do local, sanduíches naturais, enfim! Ali haveria a comprovação de ser incontestável a existência de Naves e Seres Extraterrestres entre nós. Estavam todos equipados com máquinas fotográficas, filmadores, binóculos, tudo para registrar o tão esperado acontecimento, quando deu às 06:00H da manhã e já estava clareando o dia, soltaram um foguete de fogos de artifícios que fez um grande cçarão no céu, a multidão não se conteve e foi uma grande gritaria. Muitos vaiavam e davam gargalhadas. Aguardamos mais uma meia hora e quando todos já estavam se retirando, fizemos o mesmo. A volta para casa foi tranquila apesar do grande número de carros que estavam na estrada, eu estava dirigindo com muito sono e os dois dormindo ao meu lado, chegamos em São Pedro D’Aldeiajá era 10:00H da manhã. Edício Barbosa “O mensageiro de Júpiter” que tinha anunciado este contato, depois disso simplesmente desapareceu. Matéria publicada no jornal “O Globo” em 09 de março de 1980: Dez mil pessoas frustradas em Casimiro de Abreu: O “Disco Voador” Não apareceu. ( Paulo Markun).
Edício Barbosa, “O mensageiro de Júpiter” teve de sair da fazenda Nossa Senhora da Conceição, ontem pela manhã, dentro de uma perua da Polícia Militar, protegido por dezenas de soldados, depois que uma multidão de aproximadamente dez mil pessoas comprovou que o “Disco Voador” que ele anunciara não aparecera. Tão logo a perua retirou o auto intitulado “Contato Extraterrestre” da fazenda, a multidão foi embora, enfrentando novamente quatro quilômetros de poeira e um demorado congestionamento na BR – 101, na saída do munnicípio Fluminense de Casimiro de Abreu. Era o fim de uma odisseia que havia começado algumas semanas antes quando Edílcio apareceu na cidade e entrou em contato com os proprietários da fazenda e com o prefeito Célio Sarzedas.
Para milhares de pessoas que passaram a noite mal acomodadas em uma colina a 300 metros do “campo de pouso”, foi o ponto dinal de uma vigilia marcada por pedidos de silêncio dos coordenadores do “pouso” que proibiram também que fizessem fogueiras ou se ligassem lanternas, pelo coro dos descrentes, que aumentou com o passar do tempo até alcançar uma condenação unânime a Barbosa, instalado num Buggy, junto à área reservada para aterrissagem da espaçonave
                                                         A EXPLICAÇÃO
Foi sentado nesse carro que ele deu uma tumultuada entrevista, depois do fracasso do “contato”. Ele explicou que o “Pouso” havia fracassado proque havia 40 pessoas deitadas  na área, o que levou os jupiterianos a cancelar a descida, confirmada por sinais de luz e som por volta de meia-noite.
Havia cerca de 300 PMs do 7º batalhão para impedir o acesso de qualquer pessoa na área de “pouso” dizendo apenas que não sabia justificar o surgimento dessas pessoas naquele local. Alguns repórteres chegaram aventar a hipótese de que fossem membros da equipe de contato, mas Edílcio descartou essa possibilidade e como os jornalistas foram barrados à distência pela própria PM foi impossível saber qual era o grupo que correu.

Campo de pouso tinha até orelhão
Apesar da decepção, a população da pequena cidade de Casimiro de Abreu pode presenciar um aparato jamais visto, além dos 300 efetivos da Polícia Militar, deslocados de Alcântara para policiar o local da “Aterrissagem”, todos os órgãos do município doram mobilizados para que “Tudo saísse bem”

Hospital Nogueira de Souza ficou de prontidão

Uma equiope da Defesa Civil do Estado acompanhou os acontecimentos e até a Telerj instalou um “orelhão” junto ao “Campo de Pouso”. Todos esses cuidados provocaram uma transformação na vida da cidade. Por volta das 04he30min daquela madrugada, uma fila de aproximadamente cinco quilômetros de carros, estacionados dos dois lados da Rodovia BR- 101 ( Rio-Santos) , impediu o acesso à fazenda Nossa Senhora da Conceição, onde egundo Edílcio Barbosa, a “Nave Extraterrena”iria pousar.
Até às 05:00h da manhã foi muito grande o número de pessoas a percorrer os quase seis quilômetros da estrada que dava acesso da BR – 101 ao local da “Aterrissagem” . Mas realmente algo aconteceu na cidade de Casimiro de Abreu. Vejam nesse vídeo.

Celso Figueiredo

Por Marcia Ruth Kanitz


                                      Prof.ª Dr.h.c /Delegada Cultural VAEBRASIL



                                                 

                                                  OVNI EM CASIMIRO DE ABREU
                                                                 Nilo Sérgio Mendes

Eu morava em Ouro Preto, Minas Gerais. Na época nos fazíamos a preparação para ser filmado uma longa metragem, Chico Rei. Foi quando surgiu um notíciario que um cidadão residente em Casimiro de Abreu tinha entrado em contato com um ser extraterreno que pousaria uma nave na cidade. Quando eu ouvi falar no noticiário essa história, tive vontade de vir a Casimiro, pois desde criança acompanho essas coisas, já vi fotos de naves, já vi naves no espaço lá em Paraíba do Sul. Ná época, um grande repórter, Flávio Cavalcante, com sua esquipe, filmaram os  OVNIS de Paraiba do Sul. Quis exibir na TV, antiga TV Tupi, mas foi proibido pelas forças armadas.
Uma vez, chegando,  em um estúdio chamado San Light, de Alberto Magnus, filho do ator Jece Valadão, o Beto me convidou para assistir umas fotos de OVNI em slide. Eu garanto que era OVNI mesmo, porque se fosse cenário eu saberia, trabalhei com os funcionários desde criança.
Se  passaram alguns dias. Eu acordei, estava amanhecendo o dia, saí para pegar água na caixa comunitária. De repente eu olhei para o chão, ainda estava meio escuro, mas pude perceber que tinha um braço de algum animal caído no chão. Peguei. Era diferente, no pulso tinha uma cavidade bem profunda como uma estrela de cinco pontas. Notei também que tinha uma pulseira diferente. O braço era bastante peludo, as unhas diferentes, uma coisa diferente de qualquer coisa aqui da Terra. Peguei o braço para jogar no rio, fiquei com medo de pegar a pulseira . Quando cheguei perto do rio a pulseira começou a emitir um som diferente e uma luz estranha. Meu medo foi maior. Corri e joguei no rio. Aconteceu que uma luz diferente saiu da água e foi subindo o espaço muito rápido. Eu lembro de um depoimento de um indigenista, Vilas Boas, quando na mata na Amazônia ele foi capturado e foi obrigado a fazer sexo com uma extra terrestre. O braço que achei era igual a descrição do ser: peluda e bem diferente de qualquer animal aqui da terra.
Entre o céu e a terra existem tantos mistérios que nossa sabedoria desconhece. Acho que Casimiro de Abreu, por ser uma cidade mágica, foi escolhida para ser visitada por seres do espaço.
Na ocasião Niltinho estava presente. Nilton era um cineasta e eles me convidaram para um congresso, onde participariam vários ufólogos do mundo.

Hoje resido em Barra de São joão e posso garantir que vi OVNI aqui. Eu costumava a noite, quando ia jantar na casa da minha irmã na beira da pria, pegar o violão do Rodolpho, meu sobrinho, e fazer um som diferente. Rodolpho me perguntou: “Porque o senhor faz esse som tão diferente, parece de outro planeta” e eu respondi: “ Estou chamando disco voador, eu quero ir embora da Terra”. Ele, garoto, respondeu: “Nós nunca vamos deixar o senhor ir embora”. E comecei entoar um som lindo, parecia até que o violão ficava mágico. De repente olhei para o céu e vi um satélite. Falei: “ Rodolpho olha lá, eu não falei que o disco ia aparecer, olha lá ele. Ele se assustou e falou: “Cabrunco!” É mesmo! O senhor não vai embora não “Mas teve uma noite que eu percebi que não era satélite. Não falei com ninguém e fiquei olhando. Determinado momento eu fui para a beira da praia olhar e o objeto começou a emitir uma cor diferente. Começou a subir no espaço e eu vi que não era satélite, porque ele não sobe, faz o mesmo trajeto. Na hora eu comecei a pensar que, se eles viessem me buscar, eu iria. Daí eu jantei e fui embora para o meu quarto. Determinada hora de madrugada eu acordei e alguma coisa me chamava para a beira da praia. De repente olhei em direção ao centro de Barra de São João e me assustei. Vinha em minha direção um objeto estranho que parecia ser um helicóptero mas não era, voava baixo, quase beirando a água, não emitia baralho nem som nenhum, emitia luzes coloridas e já se aproximava. Na hora eu comecei a correr em direção ao meu quarto. Cheguei em pouco tempo e não consegui dormir mais. Não comentei com ninguém e parei de andar sozinho de madrugada. 

Por Marcia Ruth Kanitz
Prof.ª Dr.h.c/ Delegada Cultural
Dezembro,2013