OVNI EM CASIMIRO DE ABREU
Nilo Sérgio Mendes
Eu morava em Ouro Preto, Minas
Gerais. Na época nos fazíamos a preparação para ser filmado uma longa metragem,
Chico Rei. Foi quando surgiu um notíciario que um cidadão residente em Casimiro
de Abreu tinha entrado em contato com um ser extraterreno que pousaria uma nave
na cidade. Quando eu ouvi falar no noticiário essa história, tive vontade de
vir a Casimiro, pois desde criança acompanho essas coisas, já vi fotos de
naves, já vi naves no espaço lá em Paraíba do Sul. Ná época, um grande
repórter, Flávio Cavalcante, com sua esquipe, filmaram os OVNIS de Paraiba do Sul. Quis exibir na TV,
antiga TV Tupi, mas foi proibido pelas forças armadas.
Uma vez, chegando, em um estúdio chamado San Light, de Alberto Magnus,
filho do ator Jece Valadão, o Beto me convidou para assistir umas fotos de OVNI
em slide. Eu garanto que era OVNI mesmo, porque se fosse cenário eu saberia,
trabalhei com os funcionários desde criança.
Se passaram alguns dias. Eu acordei, estava
amanhecendo o dia, saí para pegar água na caixa comunitária. De repente eu
olhei para o chão, ainda estava meio escuro, mas pude perceber que tinha um
braço de algum animal caído no chão. Peguei. Era diferente, no pulso tinha uma
cavidade bem profunda como uma estrela de cinco pontas. Notei também que tinha
uma pulseira diferente. O braço era bastante peludo, as unhas diferentes, uma
coisa diferente de qualquer coisa aqui da Terra. Peguei o braço para jogar no
rio, fiquei com medo de pegar a pulseira . Quando cheguei perto do rio a pulseira
começou a emitir um som diferente e uma luz estranha. Meu medo foi maior. Corri
e joguei no rio. Aconteceu que uma luz diferente saiu da água e foi subindo o
espaço muito rápido. Eu lembro de um depoimento de um indigenista, Vilas Boas,
quando na mata na Amazônia ele foi capturado e foi obrigado a fazer sexo com
uma extra terrestre. O braço que achei era igual a descrição do ser: peluda e bem diferente de qualquer animal aqui da terra.
Entre o céu e a terra existem
tantos mistérios que nossa sabedoria desconhece. Acho que Casimiro de Abreu,
por ser uma cidade mágica, foi escolhida para ser visitada por seres do espaço.
Na ocasião Niltinho estava
presente. Nilton era um cineasta e eles me convidaram para um congresso, onde
participariam vários ufólogos do mundo.
Hoje resido em Barra de São joão
e posso garantir que vi OVNI aqui. Eu costumava a noite, quando ia jantar na
casa da minha irmã na beira da pria, pegar o violão do Rodolpho, meu sobrinho,
e fazer um som diferente. Rodolpho me perguntou: “Porque o senhor faz esse som
tão diferente, parece de outro planeta” e eu respondi: “ Estou chamando disco
voador, eu quero ir embora da Terra”. Ele, garoto, respondeu: “Nós nunca vamos
deixar o senhor ir embora”. E comecei entoar um som lindo, parecia até que o
violão ficava mágico. De repente olhei para o céu e vi um satélite. Falei: “
Rodolpho olha lá, eu não falei que o disco ia aparecer, olha lá ele. Ele se
assustou e falou: “Cabrunco!” É mesmo! O senhor não vai embora não “Mas teve
uma noite que eu percebi que não era satélite. Não falei com ninguém e fiquei
olhando. Determinado momento eu fui para a beira da praia olhar e o objeto
começou a emitir uma cor diferente. Começou a subir no espaço e eu vi que não
era satélite, porque ele não sobe, faz o mesmo trajeto. Na hora eu comecei a
pensar que, se eles viessem me buscar, eu iria. Daí eu jantei e fui embora para
o meu quarto. Determinada hora de madrugada eu acordei e alguma coisa me
chamava para a beira da praia. De repente olhei em direção ao centro de Barra
de São João e me assustei. Vinha em minha direção um objeto estranho que parecia
ser um helicóptero mas não era, voava baixo, quase beirando a água, não emitia
baralho nem som nenhum, emitia luzes coloridas e já se aproximava. Na hora eu
comecei a correr em direção ao meu quarto. Cheguei em pouco tempo e não
consegui dormir mais. Não comentei com ninguém e parei de andar sozinho de
madrugada.
Por Marcia Ruth Kanitz
Prof.ª Dr.h.c/ Delegada Cultural
Dezembro,2013
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